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Porque é que adolescentes e jovens frequentam a escola? A resposta remete para uma crença generalizada: "para que preparem o futuro". O futuro é o tempo que parece legitimar a razão de ser do sistema de ensino, ao predicar-se que ele permite a "formação dos futuros homens do amanhã" (e já agora de mulheres).
A meta da escola é o futuro, bem como a sua intencionalidade formadora: de futuros cidadãos, pais de família, profissionais, líderes, dirigentes. Nesta perspectiva, os jovens seriam seres em trânsito, sem presente, adultos potenciais em futuro. O seu presente apareceria atrelado ao futuro porque "anda-se na escola para se ser alguém no futuro" ou "para aprender coisas úteis para o futuro".
As intenções de mudança tropeçam com resistências. Quer isto dizer que a escola prepara os jovens para o futuro, mas o futuro desenha-se com lacunas do passado: com escolas insuficientemente equipadas, programas controversos e desactualizados, pedagogias pouco inovadoras, professores desmotivados, alunos desinteressados, más condições de trabalho, baixas remunerações, falta de vocações, etc.
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